quinta-feira, 19 de julho de 2012

O QUE SEU FILHO VÊ NA TV? PARTE 1

 
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Um mundo de imaginação e fantasia fascina as crianças que todos os dias estão atentas
às imagens do aparelho de TV. Uma máquina inventora de sonhos, que muitas vezes
ocupa o espaço do carinho da família e que cria heróis agressivos e violentos capazes de
influenciar o comportamento infantil.
O menino tem um machado na mão. É noite. Ele vai ao quarto da mãe, que está dormindo,
levanta o machado e, sem nenhum constrangimento, desfere vários golpes sobre o corpo
da própria mãe, começando a esquartejá-la. O irmão mais velho, de 15 anos, foge pela
janela e, de lá, ouve o garoto dizer enquanto assassina a mãe: "O leão rei diz: eu posso
matar você; O leão rei diz: eu posso matar você..."
A cena de horror descrita acima é apenas mais uma entre as muitas tragédias descritas
pelo Pr. Josué Yrion, missionário brasileiro morando nos EUA, e que teriam sido
provocadas por crianças influenciadas por desenhos e filmes que assistiram. Segundo ele,
o caso é verídico e aconteceu na Califórnia (EUA) com um garoto de apenas 11 anos.
Antes de praticar a atrocidade, o menino teria assistido 12 vezes, no mesmo dia, o vídeo
"O Rei Leão", dos estúdios Disney.
O pastor Josué Yrion esteve no Brasil no período entre 16 e 23 de fevereiro de 1997,
quando proferiu uma série de palestras na Igreja Batista da Floresta (Belo Horizonte-MG)
alertando sobre o perigo que representam muitos filmes e desenhos animados feitos para
crianças. As palestras do pastor foram gravadas em vídeo e distribuídas para todo o país,
causando muita polêmica por onde quer que passam. Afinal, haveria uma conspiração
macabra de estúdios e produtoras de filmes infantis com o objetivo de influenciar nossas
crianças ou tudo não passa de coincidência? Até que ponto um desenho pode influenciar
no comportamento de nossos filhos?
Recentemente, outra polêmica sobre programas infantis foi lançada no Brasil, não pelo
meio evangélico, mas pela imprensa secular. Trata-se do programa "Teletubbies",
apresentado pela Rede Globo e destinado ao público infantil de 1 a 3 anos de idade. Um
dos bonecos dos Teletubbies, de nome Tinky Winky, teria o símbolo do movimento Gay na
cabeça - um triângulo invertido -, além de carregar uma bolsinha cor de rosa e andar de
forma sensual. A idealizadora do programa, a inglesa Anne Wood, 61 anos, esteve no
Brasil em agosto deste ano e negou veementemente a ligação do boneco com o
movimento Gay.
"Quem inventou essa bobagem foi o reverendo americano Jerry Falwell, que é um tolo",
afirmou ela.
Atalaia
Quem não tem dúvidas de que muitos desenhos e programas infantis possuem
mensagens subliminares é o líder do grupo musical capixaba Atalaia, Altenes dos Santos
Nunes. Além de ministrar sobre louvor e adoração nas igrejas, há doze anos o grupo se
dedica à pesquisas sobre a "Mensagem Oculta do Rock", proferindo palestras em diversos
encontros. "Já estamos colhendo material e em breve estaremos com uma palestra pronta
sobre os desenhos animados", afirma ele para em seguida perguntar: "No programa20/07/12 Militar Cristão || Estudos Bíblicos | O Que Seu Filho Vê na TV?
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Chaves, por exemplo, o nome do gato da bruxa do 71 é Satanás. Será que isso acontece
por acaso?"
Para o pastor Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, é preciso
ter cautela ao examinar o assunto. Segundo ele, de fato, existem desenhos que estão
carregados de violência, misticismo e até satanismo, no entanto, é preciso examinar tudo e
reter o que é bom. "Não sou favorável a se cortar tudo e não ver nada. Fico com medo de
cairmos no erro de alguns anos atrás, onde tudo era Nova Era", afirma. Apesar disso, ele
faz uma alerta aos pais: "Existem desenhos que são ruins até para adultos. Essa
mensagem agressiva, para a mente infantil, é um atentado".
Outro que não tem dúvidas de que vários desenhos possuem mensagens subliminares é o
Pr. Josué Campanhã, ministro de Educação Religiosa da Primeira Igreja Batista de Vitória.
"Num projeto social que desenvolvemos em nossa igreja, um garoto tentou matar o próprio
pai com uma paulada. Ao ser levado ao psicólogo, foi detectada uma forte influência dos
desenhos e vídeos que o garoto assistia", afirma. Ele avisa, no entanto, que não se deve
proibir a criança de assistir determinados desenhos sem dizer o porquê. "Precisamos
oferecer alternativas, como desenhos cristãos, por exemplo".
A questão da influência dos programas infantis não se restringe apenas a mensagens
subliminares e nem é uma preocupação somente dos evangélicos. Em outubro de 1998, a
Organização das Nações Unidas (ONU) realizou uma pesquisa entre os desenhos
animados transmitidos na televisão brasileira com o objetivo de medir a quantidade de
violência passada para as crianças. O resultado foi assombroso. De acordo com a
pesquisa, uma criança brasileira que assista a duas horas diárias de desenho animado por
dia - o que é considerado pouco - estará exposta a 40 cenas de violência explícita. Num
mês, seriam 1.200 cenas e, num ano, pasmem, seriam 14.400 cenas de pura violência
sendo produzidas dentro da própria sala de estar das nossas casas.
Homicídio
A pesquisa averiguou ainda o tipo de violência oferecida. Em primeiro lugar disparado
estavam os crimes de lesão corporal (57%) e, em segundo, nada mais nada menos do
que o homicídio (30%). Outra pesquisa um pouco mais antiga mas que também causou
muita polêmica ao ser publicada foi a elaborada pela revista Veja, em julho de 1995, que
averiguou a quantidade de cenas de sexo produzidas na televisão brasileira durante o
horário nobre, das 18 às 22 horas. A pesquisa foi publicada na reportagem intitulada
"Erotismo liberado para menores" (26/07/95) e concluiu que: a cada 131 minutos, pelo
menos um termo chulo era apresentado; a cada 113 minutos, uma cena de nudez; e, a
cada 145 minutos, uma cena que simula o ato sexual.
Ou seja, uma criança que assistisse, na época, apenas duas horas de programação no
horário nobre da TV brasileira ouviria pelo menos um palavrão, assistiria pelo menos uma
cena de nudez explícita e veria pelo menos uma simulação de ato sexual. Será que isso
tem alguma coisa a ver com o comportamento do seu filho?
Para o pastor Ronildo Miguel Soares, que está em fase de conclusão do curso de Bacharel
em Psicanálise Clínica, a influência dos desenhos no comportamento das crianças é clara.
"É óbvio que não podemos atribuir todo o comportamento de uma criança simplesmente a
um desenho, mas, com certeza, o que ela assiste tem influência." Perguntado sobre a
hipótese de se fazer hipnose através de um desenho ele diz: "Sim, claro que há".
Preocupada justamente em descobrir a relação entre o que uma criança assiste na TV e o
seu comportamento no dia a dia, a psicóloga Paula Cunha Gomide, da Universidade
Federal do Paraná, realizou a seguinte pesquisa: dividiu 160 adolescentes, com idade entre
14 a 16 anos, em três grupos. Cada grupo assistiu um determinado filme e, em seguida,
todos participaram de um campeonato de futebol. Ao final, a psicóloga constatou que os
grupos que assistiram os filmes "Kids", onde proliferam cenas de violência sexual e
drogas, e "Time Cop", sobre lutas marciais, tiveram um comportamento muito mais20/07/12 Militar Cristão || Estudos Bíblicos | O Que Seu Filho Vê na TV?
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agressivo durante o jogo de futebol, propensos a chutes, cuspes, xingamentos e
empurrões, enquanto o terceiro grupo, que havia assistido ao filme "Águas Perigosas",
sem nenhuma cena de violência, teve um comportamento muito mais tranqüilo.
Diablo
Para a pedagoga Edileuza Domingos Ferreira, especialista em Orientação Educacional, a
influência da TV sobre a vida das crianças é facilmente percebida em sala de aula. "As
crianças que passam muito tempo em frente à televisão querem tudo pronto, não querem
raciocinar", afirma. Ela conta o caso de dois alunos gêmeos (10 anos) que só desenhavam
cenas de violência, morte e pancadaria. Ao averiguar a rotina das crianças, descobriu que
elas assistiam muitos filmes de terror e eram vidradas num jogo eletrônico chamado
"Diablo".
Para o Pr. Hernandes Dias Lopes, a melhor forma de ajudar aos nossos filhos é assistir as
fitas com elas, mostrando o que é de Deus e o que não é. "A maioria dos pais andam tão
cansados e estressados que fazem da televisão uma válvula de escape, deixando os filhos
assistirem tudo o que quiserem". Mas, e quanto às mensagens subliminares, que não
podem ser percebidas à primeira vista? O Pr. Josué Campanhã responde: "Quanto maior
for o aprofundamento do relacionamento dos pais com Deus, melhor será o discernimento
deles para perceber essas mensagens".
Os desenhos animados da TV brasileira segundo pesquisa da ONU
40 cenas de violência a cada duas horas.
1.432 crimes durante uma semana, média de 20 crimes por hora.
Uma criança que assista duas horas de TV por dia verá: 1.200 cenas de violência ao
mês, 14.400 cenas ao ano.
Entre os tipos de violência apresentados, 57% são cenas de lesão corporal e 30% de
homicídios.
Quase um terço das crianças que vivem em ambientes agressivos acreditam que a
maioria das pessoas do mundo são más.
44% das crianças não conseguem diferenciar a realidade do que vêem na telinha
Fonte:http://www.militarcristao.com.br/

Um comentário:

  1. adorei,muitas coisas complementaram o q eu ja tinha informaçao.obg q Deus continue te abençoando pra levar o evangelho a toda criatura, se nos nao cuidarmos de nossas crianças o mundo se encarregara de fazer o papel dos pais e das igrejas.

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