sexta-feira, 27 de maio de 2016

A PEDOFILIA VAI À ESCOLA



Por Percival Puggina, Fonte:Portal PUGGINA
Você já parou para pensar sobre o motivo dessa farta produção de literatura voltada à educação sexual nas escolas? Não vou nominar obras para não fazer publicidade de lixo pedagógico, mas há de tudo. O famoso kit gay não foi o primeiro nem o último material pernicioso. O Ministério Público chegou a intervir, em alguns casos, para impedir a distribuição. Há publicações que, explicitamente, estimulam experiências auto-eróticas, heterossexuais e homossexuais. Um desses livrinhos vem com a recomendação, aos pequenos leitores, de que devem conservar o referido "material escolar" fora do alcance dos pais...
 A questão que me interessa aqui é a existência de uma pedagogia da educação sexual que anda a braços com a pedofilia. É estarrecedor. Todo esse material que de um modo ou de outro chegou a alunos ou a bibliotecas de escolas tem rótulo de coisa pedagógica. Quando suscita escândalo, é defendido com a afirmação de estar destinado a professores ou a adolescentes. Falem sério! Professores e adolescentes precisam de livro sobre sexualidade, com figurinhas para público infantil?
Estamos, portanto, diante de algo sistemático, reincidente e renitente, que passa por cima, atropelando ("problematizando", para usar palavra da pedagogia marxista) a orientação dos pais. Essa educação sexual, se não está empenhada em antecipar o processo de erotização no desenvolvimento infantil, está dedicada a algo tão parecido com isso que se torna impossível perceber a diferença. Se não está dedicada a disseminar a ideia de que o corpo humano, já na mais tenra idade, é um parque de diversões eróticas, o produto de seu trabalho será inequivocamente esse. Se não pretende oferecer a crianças e adolescentes um cardápio de opções sexuais para escolherem como sanduíche no balcão do McDonalds, é a isso que levam suas propostas.
A simples ideia de que tais orientações encontrem guarida em receitas pedagógicas no ambiente acadêmico e educacional do país é repugnante. No entanto, já em 1998, no capítulo sobre Educação Sexual do documento intitulado "Parâmetros Curriculares Nacionais" elaborado pelo MEC, lê-se que (pag. 292):
"Com a ativação hormonal trazida pela puberdade, a sexualidade assume o primeiro plano na vida e no comportamento dos adolescentes. Toma o caráter de urgência, é o centro de todas as atenções, está em todos os lugares, na escola ou fora dela, nas malícias, nas piadinhas, nos bilhetinhos, nas atitudes e apelidos maldosos, no “ficar”, nas carícias públicas, no namoro, e em tudo o que qualquer matéria estudada possa sugerir."
Ora, isso não parece exagerado? Talvez quem redigiu o texto acima padeça de tão solitário e totalizante apelo. Na faixa etária mencionada, os interesses são bem diversificados. Entre eles se incluem também os esportes, a escola, a turma de amigos, os jogos de computador e a própria família. Mais adiante, o texto afirma (pag. 296):
"Nessa exploração do próprio corpo, na observação do corpo de outros, e a partir das relações familiares é que a criança se descobre num corpo sexuado de menino ou menina. Preocupa-se então mais intensamente com as diferenças entre os sexos, não só as anatômicas, mas todas as expressões que caracterizam o homem e a mulher. A construção do que é pertencer a um ou outro sexo se dá pelo tratamento diferenciado para meninos e meninas, inclusive nas expressões diretamente ligadas à sexualidade, e pelos padrões socialmente estabelecidos de feminino e masculino. Esses padrões são oriundos das representações sociais e culturais construídas a partir das diferenças biológicas dos sexos, e transmitidas através da educação, o que atualmente recebe a denominação de “relações de gênero”. Essas representações internalizadas são referências fundamentais para a constituição da identidade da criança."
Está aí a ideologia de gênero e a subsequente revogação que pretende promover da anatomia, da genética e dos hormônios, cujos efeitos estariam subordinados a padrões sociais. Tá bom! E o texto segue afirmando o direito das crianças ao prazer sexual, a naturalidade das manifestações e "brincadeiras" explícitas, de quaisquer natureza, às quais, na escola, se aplicaria apenas a jeitosa informação de que o ambiente não seria lá muito apropriado para isso. E adiciona: tais incontinências só deveriam ser levadas ao conhecimento dos pais quando "tão recorrentes que interfiram nas possibilidades de aprendizagem do aluno". É o legítimo caso em que o pedagogo, com objetivos desviados, erra pelo que ensina e erra pelo que deixa de ensinar.

A Ideologia de Gênero e a destruição da Família

Por Leonardo Souza  (Com base no texto de Marisa Lobo)

fonte: portal O CORREIO DE DEUS.

Leia, com muita atenção ,esse texto é um alerta,para você, que é,pai,mãe,tia e tio do ministério infantil ,para nós igreja.

Estamos vivendo tempos difíceis, sendo reorientados por um movimento internacional que visa estabelecer uma nova ordem mundial, tentando reorientar o mundo em sua sexualidade, usando estratégias de dominação política e subversão sexual, cultural e religiosa.

Essa “onda” ou “movimento” está sendo pregado com toda a força no ocidente... e principalmente no Brasil.

Você pode não ser o foco principal (pois sua opinião já está formada), mas os seus filhos e netos - ou seja, nossas crianças e adolescentes - estão na mira.... e são bombardeados de todos os lados.

Usando a filosofia de uma política totalitária de esquerda, se apossando da educação para sua promoção, seguem doutrinando ideologicamente nossos filhos, mudando seus sistemas internos de valores morais, éticos - principalmente o religioso, pois este é o único freio, segundo os próprios doutrinadores, capaz de conter seus avanços.

A estratégia dessa ideologia é desconstruir tudo que venha a se tornar uma pedra em seu caminho.

Tem sido uma meta a ser alcançada pelos doutrinadores políticos e da ideologia de gênero, ocupar todos os espaços, na mídia, na sociedade, nas discussões sociais, culturais, na politica e principalmente nas escolas.... utilizando cartilhas que estimulam o sexo e colocam "casais" gays junto com casais hétero para passar a mensagem de que tanto um quanto o outro é normal e perfeitamente aceitável.



Na educação, o intuito é desconstruir valores familiares, morais e religiosos, colocando a criança em conflito com sua realidade, suas tradições familiares, com intuito de provocar no núcleo familiar de cada criança uma guerra de valores.

Desta forma, o alvo seria a desestabilização da Família, para então provar que "este núcleo e as tradições que as sustentam são resultado de uma religião cristã, proselitista". Assim, querem transformar a Família - tida como fator de proteção social e individual - em algo imposto pelos conservadores e que só causa bloqueios e preconceito nas crianças.... querem colocar a família como um "fator de risco".

Na imagem, uma família tradicional... criada e instituída por Deus para nos transmitir valores cristãos, bem como construir e desenvolver como indivíduos em sociedade.

Parece até "teoria da conspiração", coisa de "fanático", não é mesmo?

Mas é dessa forma que os doutrinadores têm conseguido, aos poucos, desestabilizar a sociedade através da destruição da célula mater - a Família tradicional - e usam a estratégia da promoção pelo discurso da luta entre classes, carregado de promoção da "luta contra a homofobia, generofobia, transfobia... e esse monte de porcarias que vivem criando para causar discórdia.

Em um primeiro momento, os discursos visam acabar com o preconceito contra o que chamam de "minorias sexuais" (gêneros e LGBTT's), com o intuito de promover "a igualdade entre os seres humanos".

A estratégia que utilizam para isso?

A relativização moral, religiosa, imposição de novas ideologias cada vez mais promíscuas e liberais, pensamentos subversivos, tentando convencer com falácias apelativas e emocionais que o gênero Binário instituído por Deus (heterossexualidade, que tem apenas dois gêneros - masculino e feminino) só é considerado normal dentro de uma sociedade machista... porque segundo esses doutrinadores, "uma sociedade religiosa e proselitista normatizou este modelo e proíbe os outros gêneros [não binários] de existirem", fazendo com que milhares de pessoas vivam infelizes dentro de seus "casulos e armários" - mesmo tendo "nascido assim", reprimindo esses indivíduos de se "libertar" e viver feliz com a sua opção sexual.


A foto desse menino causou tristeza em muita gente que tem ainda alguma noção de moral e consciência social. Vejam se está certo expor dessa forma uma criança que certamente não tem ainda maturidade e muito menos formação intelectual suficiente para lidar com esse tipo de conflito!

Uma mentira dita centenas de vezes acaba sendo aceita como "verdade".

  • É dessa forma que se doutrina crianças... através de livros infantis com esse tipo de abordagem;
  • Jovens: por vários meios - principalmente através de músicas (clipes), séries de TV e festas.
  • Sociedade: através de seguidos debates na TV, temas de novelas abordando como natural, corajoso e bonito... e até por vias judiciais... ameaçando com processo criminal quem tiver opinião contrária, alienando e manipulando de forma repetitiva, fazendo uma lavagem cerebral em todos de mente fraca e sem um mínimo de censo crítico.

Me pergunto, como vencer essa inércia de profissionais, políticos, pais, líderes religiosos... para que verdadeiramente se importem com um assunto tão importante para o futuro próximo da nossa sociedade?


A inércia se dá pelo medo... medo de ser taxado e rotulado como homofóbico, transfóbico... sendo discriminado pelas pessoas à nossa volta... sendo marginalizado como alguém que cometeu um crime horrendo.

Parece exagero, mas com a exposição em redes sociais de hoje, há um massacre moral.
Estamos vivendo dias em que podemos ser perseguidos judicialmente e socialmente, apenas por discordar!

Poucos tem coragem e disposição para enfrentar essa discriminação proposital, preferindo o silêncio... e é exatamente neste silêncio, nessa omissão que esses grupos crescem. Isso se chama estratégia de doutrinação - bem conhecida pelos adeptos do Marxismo Cultural.

Podemos sim respeitar as pessoas como elas são e querem ser, mas não podemos aceitar ter nossa opinião castrada. Não podemos concordar em deixar "psicotizar" as pessoas, aceitando calados enquanto pregam mentiras como sendo verdades, gerando esse mal estar e essa angústia na sociedade.

A busca desenfreada por prazer - provocada propositadamente por estes ideólogos - mostra na prática um aumento de conflitos, a evasão escolar, o aumento de vícios em drogas e até mesmo dos casos de DST's / AIDS. Isto expõe as nossas crianças a um futuro incerto em nome de um prazer antecipado. A criança entra em uma mundo de "prazer" para o qual não está preparada ou foge em busca de um prazer que se transformará em sua própria ruína.

Cartilha que ensina e estimula o sexo precoce, distribuída em escolas públicas para crianças entra 6 e 8 anos de idade

Os professores doutrinadores, o MEC e as famílias omissas serão responsáveis diante de Deus por colocar crianças em contato com drogas, prostituição, atividade sexual precoce, aborto... sem ao menos saber a sua história e, dependendo dessa história, podem estar promovendo a instalação de uma frustração e uma dor inimaginável para o resto da vida!

Não podemos ser omissos!!

Os adeptos dessa educação subversiva tomam o totalitarismo de esquerda como uma referência... pouco se importam com o futuro de quem quer que seja, pois pensam apenas em suas conquistas no 'aqui e agora', na obsessão por domínio de opinião. Isto os impede de ver as atrocidades que essa reorientação sexual tem causado nas culturas por onde ela passou.

Temos que fazer nossa parte como pais e como cristãos!!

Cobrar dos professores e da escola de seu filho que sejam ignorados materiais que promovam a erotização precoce e as mentiras relacionadas à multiplicidade de gênero, uniões poliafetivas, livros que estimulam a curiosidade precoce sexual... entre outras bobagens que tentam ensinar para nossos filhos.

Explique a verdade!!

Ensine suas crianças em casa sobre uma sexualidade de maneira saudável e no seu devido tempo... ensine o que Deus nos fala sobre orientação sexual na bíblia!!

"Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão (na terra... infelicidade e vazio existencial, após a morte... inferno). Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam (pessoas que praticam homossexualismo estão com seu entendimento obstruído... estão cegas)."
Romanos 1:26-28

Deus criou macho e fêmea... e é dessa forma que devemos nos orientar.
Qualquer orientação diferente dessa é apenas comportamental... uma prática como fumar, beber... é opção e problema de cada um e não deve ser copiado.

"Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus."
1 Coríntios 6:9-10

Por isso irmãos...

Levem seus filhos à igreja, para que ouçam e aprendam a Palavra de Deus desde cedo... pelo menos assim eles conhecerão a verdade e terão argumentos para se contrapor aos ensinamentos repassados nas escolas.

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."
Provérbios 22:6

Você pode ensinar seu filho a respeitar as pessoas em suas diferenças, mas não deixe que eles sejam enganados por ideologias de gênero.... pois um dia Deus irá cobrar essa conta, principalmente dos pais!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

PERSONAGENS E BANDEIRAS DE PAÍSES PARA CULTO DE MISSÕES



                                                         
                                             
                                                           


                                     







                                            



                                                                   
                                                     
                                 




                                             
                                                                   

                                                                             


                                                                         
                                     
                                                             
                                          



                                        

                                        
                                                     
                                   
                                         

                                                
                                          
                                               

                                   
                                   

                                     





                                   



                             

                       

                                        
















                                     








                                   













sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Filhos desobedientes





A mais freqüente queixa dos pais sobre os filhos é, sem dúvida, quanto à desobediência:

- "Não obedecem";
- "Dá-se uma ordem, eles nem ligam";
- "Hora de dormir, ninguém os tira da televisão";
- "Marca-se horário para os estudos: não respeitam";
- "Já se falou mil vezes que não cheguem atrasados para as refeições: não há jeito";
- "Estamos cansados de dizer que não deixem os objetos fora dos lugares: eles nem escutam"; etc. etc.

Um enorme rosário de lamúrias, que terminam sempre por uma espécie de indulgência plenária aplicável aos pais: "Essas crianças de hoje são muito diferentes das do meu tempo."
E explicam:

- "Lá em casa duvido que um filho levantasse a voz para o papai!"
- "Ordem dada era ordem cumprida, gostássemos ou não."
- "Quem era louco para chegar atrasado para a refeição?"
- "Bastava um olhar do velho, ia todo mundo para a cama."
- "Nós sabíamos obedecer!"

E encerram como num estribilho: "Mas essas crianças de hoje"...

De quem é a culpa

Lançando aos filhos a pecha de desobedientes, estão os pais, astuciosamente, desculpando-se. Na verdade, não há diferença tão grande entre as crianças de hoje e as de antigamente.

As crianças são as mesmas, com as eternas características da infância, os mesmos interesses profundos, a mesma receptividade educacional, as mesmas exigências de afeto, de segurança, de formação. As diferenças dos tempos, superficiais, não lhes atingem a estrutura. Nalguns pontos dificultam a obra dos educadores; mas noutros a facilitam.

Alguns pais é que mudaram. Abandonaram os cuidados da educação, abriram mão dos deveres, afrouxaram a vigilância, fugiram à formação dos filhos, demitiram-se dos mais sagrados encargos, capitularam ante as crianças, e se queixam de que estas são culpadas.

Tinham em mãos a autoridade: perderam-na. Receberam a criança ao nascer - e não crescida e deformada. Se não lhe deram a orientação devida, a criança é vítima, e não culpada!

Se os antigos se faziam obedecidos a simples olhar, é que não se contentavam em ser autoridade, mas sabiam ter autoridade: isto é, manter a superioridade, que a própria natureza impõe ao filho de forma tão impressionante. Prova disto é que, ainda hoje, os que têm autoridade conseguem os mesmos resultados de outrora, embora por meios consentâneos com os tempos.

Mas os tempos mudaram

Não é possível proceder hoje do mesmo modo que antigamente, agir com rigores, exigir aqueles extremos. Mas também não é possível largar os filhos a si mesmos, sob pretexto de que a educação moderna exige liberdade, ou de que a mãe precisa de trabalhar fora, para... dar melhor educação (?) às crianças, ou de que os pais que trabalham precisam de repouso quando chegam à casa (e podem aborrecer-se (?) com problemas de crianças), ou simplesmente por comodismo, "vida social intensa" e outras alegações congêneres.

Há os que desejam acertar. Sabem que não se pode hoje educar como foram educados, mas sentem dificuldade em adaptar-se aos novos moldes, pois não foram preparados para isto. (Infelizmente continua o tremendo erro de não se cuidar da preparação dos futuros pais. Mesmos os colégios cristãos ensinam muito as jovens , como se preservar,não ficar, que o casamento é um projeto de Deus  e que deve ser levado a serio entre outras coisas, mas não lhes ensinam a ser mães, embora o desejo de casar lhes seja o mesmo de sempre.)

É com estes que desejamos conversar, para lhes oferecermos a ajuda que merecem, pelas intenções que os animam.

Porque desobedecem

Os que desejam realmente corrigir os filhos procurem descobrir as causas das desobediências. Conhecida a causa, importa removê-la: tirada a causa, cessa o efeito.

Apontaremos algumas causas da desobediência infantil.


A. Da parte dos pais:

- Não têm autoridade;
- Não sabem mandar;
- São muitas ordens, algumas impossíveis;
- Não velam pela execução das ordens;
- Querem impor-se mais pela força que pelo amor;
- Não mantêm coerência, proibindo hoje o que permitiram ontem;
- Desentendem-se, um proibindo e o outro permitindo;
- Cedem, quando a criança se exaspera ou insiste;
- Mandam o contrário para conseguir o que desejam;
- São implicantes, cansando e irritando as crianças;
- Exigem uma obediência imediata;
- Querem levar a obediência em excessos, humilhando a criança;
              - Não preparam os filhos para a obediência


B. Da parte dos filhos

- Falta de compreensão, própria da idade;
- Fraqueza da vontade, que cede a interesses imediatos ou de ordem sensível;
- Hábito de fazerem o que lhes é proibido;
- Repugnância ao que lhes é ordenado;
- Aproveitamento das fraquezas do educador que:

a) cede com facilidade,
b) não pede contas do que manda,
c) ameaça, e deixa correr,
d) se desentende com os outros educadores; etc.

- Afirmação crescente de personalidade: passando da obediência passiva de criança à obediência ativa (consciente) de adolescente, querem saber o porquê das ordens, repelem as proibições injustas ou humilhantes;

- falta de preparação para a obediência.

Para poder mandar

Não basta ser autoridade, mas importa ter autoridade, para ser obedecido. Ai das autoridades de quem é preciso dizer-se o que disse Cristo dos escribas e fariseus: "Fazei o que eles dizem, não façais o que eles fazem" (Mt 23,3). Acima de tudo, é preciso pôr-se em condições de mandar.

Dominar-se

O educador há de possuir o completo domínio de si. Quem se deixa dominar de qualquer sentimento ou paixão, perde a capacidade de comando: - isto vai de simples domínio do temor físico, passando pela timidez ou mera indecisão, até chegar ao seguro controle das mais profundas e violentas paixões.

Saber usar da autoridade

É ponto de suma importância. A improvisação é má conselheira.

Vejam-se os estágios do militar para chegar ao comando do exército... preciosa é neste aspecto, a família numerosa, na qual os irmãos mais velhos, delegados pelos pais, exercem autoridade sobre os pequeninos.

Saber obedecer

É caminho e escola do bom exercício da autoridade. Só sabe mandar quem sabe obedecer. Este preceito dos pedagogos é reconhecido pelos próprios educandos. Citando John Ruskin, o grande Foerster ("Instrucion ética de la juventud") conta que ele, discutindo com adolescentes de 14 e 15 anos sobre a obediência voluntária, propôs como tema: "Quem não aprendeu a obedecer, não sabe mandar." Os jovens frisaram não estar em condições de dar bem uma ordem que não experimenta em si as reações que ela provoca.

Conhecer o que manda

É preciso ter experiência do trabalho pedido, do sacrifício ordenado. E lembrar-se do que lhe custou aquilo na idade que têm agora os filhos. Hoje nos é fácil (ou não é...) passar uma hora calados, ficar sentados sem mudar de posição (o próprio reumatismo ajuda...). Hoje fazemos tranquilamente serviços que nos despertavam repugnância aos 12 anos ou 15 anos.

Um educador não pode esquecer que já teve a idade que têm agora seus educandos. E se esquecer, perdeu a capacidade de educar.

Conhecer os filhos

Só quem os conhece pode lidar com eles. Há as características gerais da infância e da juventude, com suas diferenças de idade e de sexo. Mas há também a psicologia desta criança.

Não existe a criança teórica, ideal, de livro; existe a real, viva, com a qual vivemos, que ouve as nossas ordens, que tem essas e aquelas reações, com tal temperamento, e que o educador deve conhecer muito bem, para se lhe poder adaptar.

Saber mandar

Para que suas ordens sejam bem acolhidas, devem ser dadas com bons modos. Do contrário, ficarão em casa como a rainha da Inglaterra, que reina, mas não governa.

Finalidade da obediência

Com muita freqüência encontramos deplorável equívoco sobre o sentido da obediência.

Geralmente pais e até professores (formados em pedagogia!) querem é serem obedecidos. Por amor próprio, por autoritarismo, para ficar em paz, - pouco importa! - querem é ser obedecidos. Prontamente, sem explicações e sem delongas.

- A verdadeira obediência é aprendizagem do domínio de si - fim da educação. É enriquecimento moral, aproveitamento da experiência dos educadores para facilitar aos educandos os caminhos do futuro, sabedoria de quem aproveita um guia para evitar as erradas, cuidado do comandante que entrega o navio ao prático dos mares perigosos.

Por isso diz a Bíblia que serão vitoriosos os que sabem obedecer: "O homem obediente cantará vitória" (Pv. 21,28).

- É liberação: o homem se liberta das amarras do amor próprio e do orgulho, para reconhecer e acatar a autoridade. Não cede por medo ou interesse, mas age conscientemente, superando-se, dono de sua vontade até para abrir mão dela quando necessário.

- É mestra da vida. Se a vontade é fraca, ampara-se na obediência consciente e se fortalece. Se estreita, desenvolve-se. Se impetuosa, amansa e se canaliza para o bem.

- Ela não é virtude de criança, mas de homens feitos. Às crianças importa ensiná-la, orientando-a cuidadosamente para seu fim.

Algumas normas

Alguns marcos, para guia dos educadores de boa vontade, - graças a Deus, numerosos.

Obediência é meio e não fim

Não exijo obediência, para que a criança seja obediente, mas para que se eduque.

Adiante mostrarei que o fato de ser apenas obediente constitui grave perigo para o educando.

A obediência se orienta para a educação: ensina a criança a usar bem da liberdade. Vai afrouxando, na medida em que o educando cai aprendendo a orientar-se sozinho. Será eliminada, quando ele se tornar "governador de si mesmo", na feliz expressão de Guimarães Rosa.

O papel do educador é orientar, ensinar os caminhos, ajudar a marchar, retificar em caso de errada, estimular para o autodomínio, "como a águia que provoca seus filhos a voar, esvoaçando sobre eles" (Dt. 32,11). E tanto mais feliz se sente quanto mais percebe que se vai tornando dispensável.

Levar a criança a submeter-se, e não submetê-la

Quando me submeto, pratico ato livre, consciente; quando sou submetido, não: fui subjugado. No primeiro caso, obedeci; no segundo, fui domado.

Obedecer é querer o que outrem quer, e não fazer o que outrem manda. A obediência é ato da vontade que sabe vencer as dificuldades para querer. Por isso, a verdadeira obediência é filha da liberdade. Mas começa sendo mãe da mesma liberdade; isto é, preparando a criança para saber ser livre, para dispor de sua vontade, para dominar-se e inclinar-se no sentido em que a razão a chama (e não no sentido em que as paixões a empurram).

Como se vê, obediência implica o autodomínio. Está muito longe de ser o domínio que o educador exerce sobre os educandos. Mas este conceito, policial e totalitário, ainda é muito corrente, e continua fazendo a infelicidade dos educandos.

Nunca devemos perder de vista que o exercício da autoridade visa aos súditos não aos superiores, porque busca o bem moral daqueles, e não a satisfação destes.

O educador não deve impor a sua vontade, mas sim formar a do educando.

São pessoas distintas, com vontades distintas, com gostos diversos ou até contrários.

Não devo proibir-lhe algo "porque não gosto disso", mas porque isso não deve ser feito.

Não posso substituir sua vontade pela minha; mas devo formá-la para que ela saiba querer o bem e levá-lo à prática.

Pensássemos melhor nesta verdade (aliás, tão solar), e seríamos mais positivos que negativos em educação, ensinaríamos mais o que se há de fazer que o que se há de evitar, daríamos antes normas de vida que proibições.

A criança exige mais desenvolvimento que restrições

É ser em crescimento: deve realizar-se. Montessoriano disse muito bem: "A educação é ajuda positiva à expansão normal da vida". Não é proibindo a criança de agir que a desenvolveremos; mas ensinando-lhe a fazer o bem.

Nosso papel é canalizar-lhe as energias, e não reprimi-las. É apontar-lhe os caminhos, e não impedir-lhe a passagem. É ensinar-lhe a querer, e não a não querer. É dar-lhe meios para realizar-se física, sentimental, cultural, moral e religiosamente - pondo-a no caminho do homem integral.

Não é dizer-lhe: "Fica quieta", mas dizer-lhe "Realiza-te"...não é cortar-lhe as asas, mas ensinar-lhe a voar.


Fonte LIVRO: CORRIJA O SEU FILHO - MONS. ÁLVARO NEGROMONTE